No Brasil os preços do milho, na média gaúcha, fecharam a semana em R$ 58,67/saco. De acordo com a Central Internacional de Analise Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), as demais praças do país o preço do cereal oscilou entre R$ 37,00 e R$ 64,00/saco.
A redução na oferta do cereal no mercado físico nacional e a possibilidade de uma safrinha menor em 2024, cada dia mais concreta, além do bom ritmo das exportações em 2023, fazem os produtores segurarem o produto na expectativa da continuidade no aumento dos preços internos. No início de dezembro corrente o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP), subiu, voltando a operar nos patamares de abril.
Já o plantio da nova safra de verão chegou a 95% da área no Centro-Sul brasileiro, sendo que o excesso de chuvas e a incidência de doenças têm causado perdas em algumas regiões, gerando preocupações ao mercado. Isso ocorre particularmente no Sul do país.
Em paralelo, a Conab, em seu novo relatório mensal, apontou que as lavouras já semeadas com milho “se dividem em 8,6% em fase de emergência, 53,8% em desenvolvimento vegetativo, 20,8% em floração, 15,6% em enchimento de grãos e 1,3% em maturação”.
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E no Mato Grosso, segundo o Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), a comercialização da safrinha 2022/23 atingiu a 83% no início da presente semana. Os produtores locais precisam acelerar tais vendas para dar conta da entrada, a partir do final de janeiro, das primeiras cargas de soja da nova safra, mesmo que esta venha com quebra. O preço médio de comercialização, em novembro, ficou em R$ 35,83/saco, com recuo de 1,88% sobre o valor de outubro. Já sobre a futura safra 2023/24, a comercialização, na mesma época, chegou a 15,6% do total esperado. O preço médio de novembro, para a futura safra 2023/24, ficou em R$ 35,02/saco, ou seja, menos 3,28% sobre o praticado em outubro do corrente ano.
No Paraná, o Deral informa que a realidade do milho de verão 2023/24, recentemente semeado, apresenta 21% da área na fase vegetativa, 36% em floração, 41% em frutificação e 2% já em maturação. O Departamento ainda classificou que 80% das